A noite de 25 de maio de 2025 reservou um duelo daqueles em Porto Alegre. Grêmio e Bahia entraram em campo pela décima rodada do Brasileirão Série A, de olho em objetivos diferentes, mas com a mesma vontade de pontuar. O placar magro de 1 a 0 para o Grêmio não reflete o volume de emoções, divididas em cada disputa no gramado da Arena.
O Grêmio veio com força máxima: Volpi no gol, uma defesa formada por Marlon, Kannemann, Wagner Leonardo e João Pedro, além de um meio-campo que misturava experiência e intensidade, composto por Dodi, Villasanti, Cristaldo, C. Olivera e Amuzu. No comando do ataque, Martin Braithwaite era referência. Do outro lado, o Bahia sentiu a ausência do suspenso Jean Lucas, mas não abriu mão de um elenco forte mesmo com a cabeça em outro compromisso gigante – o duelo pela Libertadores contra o Internacional, marcado para poucos dias depois.
Quem esperava um Bahia relaxado se enganou: foram 16 finalizações do tricolor baiano. O uruguaio Luciano Rodríguez foi quem mais incomodou, tentando de todo jeito furar a defesa gremista. Só que a eficiência ofensiva pesou para os donos da casa. O Grêmio finalizou nove vezes, com Braithwaite mostrando presença e sendo o que mais tentou. Ele acreditou em todas, e o time soube aproveitar um vacilo da defesa adversária para fazer o gol do jogo – garantindo três pontos fundamentais para seguir subindo na tabela.
Gerenciar elenco durante o Brasileirão é quase um jogo à parte. O duelo viu mexidas rápidas e estratégicas: David Duarte entrou no time gremista aos 35 minutos, logo seguido pela entrada de S. Ramos Mingo aos 39. O Bahia optou por mudanças mais cautelosas – Éverton Ribeiro, importante articulador, foi substituído aos 59 minutos, já pensando claramente na Libertadores.
Com a maratona de jogos pesando nas pernas, o técnico do Bahia entendeu que não dava para arriscar tudo agora. O time jogou forte, mas segurou alguns nomes para o que realmente considera ser o desafio mais importante da semana: encarar o Internacional na disputa internacional.
A partida também foi marcada por alguns erros defensivos dos dois lados, mas o Grêmio soube capitalizar melhor quando teve oportunidade. O placar apertado premiou quem foi letal no momento certo e manteve o controle emocional, porque não faltaram ânimos exaltados e jogadas de risco.
No apito final, o Grêmio confirma uma sequência positiva, enquanto o Bahia mostra que equilíbrio entre as competições exige sacrifícios. Para Braithwaite e companhia, cada vitória como essa vale muito no segundo turno que já se avizinha. Para o Bahia, o Brasileirão segue, mas o foco real da semana estará em outro gramado, com outra pressão.