Epstein-Barr: o que é, sintomas, diagnóstico e tratamento

Se você já ouviu falar de mononucleose ou "doença do beijo", provavelmente encontrou o nome Epstein-Barr (EBV). Mas o que exatamente esse vírus faz no nosso corpo e como identificar uma infecção? Vamos bater um papo direto, sem rodeios, para você entender de forma prática.

Como o vírus Epstein-Barr se espalha?

O EBV é transmitido principalmente pela saliva – por isso o apelido de doença do beijo. Compartilhar copos, utensílios ou mesmo tossir perto de alguém pode ser suficiente. Em ambientes escolares ou universitários, onde a proximidade é constante, o vírus se espalha fácil. Mesmo que a maioria das pessoas carregue o EBV sem perceber, uma nova infecção pode causar febre, dor de garganta e cansaço.

Quais são os sintomas mais comuns?

Os sinais de infecção pelo Epstein-Barr variam de leves a intensos. Os principais incluem:

  • Febre persistente
  • Faringite (dor de garganta) com amígdalas inchadas
  • Inchaço dos gânglios linfáticos no pescoço
  • Fadiga que pode durar semanas ou até meses
  • Erupções cutâneas, especialmente se houver uso de antibióticos como a amoxicilina

Se você percebeu esses sintomas depois de um período de intenso contato social, vale a pena investigar.

Diagnóstico: como confirmar a infecção?

O diagnóstico do EBV costuma ser feito por dois caminhos:

  1. Exame clínico: o médico observa os sinais típicos e pergunta sobre a história de exposição.
  2. Teste laboratorial: exames de sangue que detectam anticorpos específicos (IgM e IgG) contra o vírus ou o aumento de linfócitos atípicos.

Os resultados costumam chegar rápido e ajudam a diferenciar a mononucleose de outras infecções virais, como a gripe.

O que fazer no tratamento?

Não existe um remédio antiviral específico para o EBV; o tratamento é, na maioria das vezes, sintomático:

  • Descansar bastante – a fadiga pode ser intensa.
  • Manter a hidratação: água, sucos e caldos ajudam a aliviar a dor de garganta.
  • Usar analgésicos como paracetamol ou ibuprofeno para febre e dor.
  • Evitar atividades físicas intensas até que a fadiga diminua, para prevenir lesões no baço, que pode ficar aumentado.

Em casos mais graves, o médico pode prescrever corticoides para reduzir a inflamação das amígdalas ou acompanhar a função hepática, já que o vírus pode afetar o fígado.

Quando procurar ajuda médica?

Se a febre não ceder após alguns dias, você sentir muita dor no peito, falta de ar ou notar uma rápida piora do quadro, procure um médico imediatamente. Esses sinais podem indicar complicações raras, como infecção da membrana que cobre o cérebro (meningite) ou problemas hepáticos.

Em resumo, o vírus Epstein-Barr é comum, mas a maioria das infecções passa despercebida. Quando os sintomas aparecem, o diagnóstico rápido e o repouso adequado são as melhores armas. Fique atento aos sinais, cuide da sua saúde e, se precisar, não hesite em buscar orientação profissional.

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