Hematoma intracraniano: o que é, sinais de alerta e como agir

Um hematoma intracraniano acontece quando sangue se acumula dentro do crânio após um impacto ou ruptura de vasos. Esse acúmulo pode pressionar o cérebro e gerar sintomas graves em poucos minutos ou horas. Se você já sofreu uma queda forte ou foi vítima de acidente, ficar atento aos sinais pode salvar a vida.

Principais sinais e sintomas

Os sintomas variam de acordo com a localização e tamanho do hematoma. Os mais comuns são: dor de cabeça intensa e súbita, náuseas, vômitos, confusão mental, dificuldade para falar ou entender, perda de equilíbrio, visão borrada e, em casos críticos, perda de consciência. Se notar qualquer combinação desses sinais após uma pancada, procure ajuda imediatamente.

Causas frequentes e fatores de risco

Quedas, acidentes de carro, agressões e esportes de contato são as principais causas de hematoma intracraniano. Pessoas que tomam anticoagulantes, têm pressão alta ou histórico de hemorragias têm risco maior de desenvolver o problema. Até mesmo um leve golpe pode ser perigoso se houver fragilidade nos vasos cerebrais.O diagnóstico costuma ser feito com tomografia computadorizada ou ressonância magnética. Esses exames mostram a quantidade de sangue e ajudam o médico a decidir se o tratamento será cirúrgico ou conservador.

O tratamento depende da gravidade. Hematomas pequenos podem ser monitorados, com repouso e controle de pressão arterial. Já os maiores costumam exigir cirurgia para drenar o sangue e aliviar a pressão sobre o cérebro. O tempo de recuperação varia; alguns pacientes voltam às atividades normais em semanas, enquanto outros podem precisar de reabilitação prolongada.

Prevenir é mais fácil do que tratar. Use equipamentos de proteção ao praticar esportes, mantenha a casa livre de objetos que possam causar quedas, e controle a pressão arterial regularmente. Se fizer uso de medicamentos que afinam o sangue, siga as orientações do médico e evite situações de risco.

Em caso de suspeita de hematoma intracraniano, não espere que os sintomas desapareçam sozinhos. Ligue para a emergência ou vá ao pronto‑socorro mais próximo. Cada minuto conta para evitar danos permanentes ao cérebro.

Ficar informado sobre os sinais, causas e medidas preventivas faz toda a diferença. Compartilhe essas informações com amigos e familiares, principalmente com quem pratica atividades de risco. Assim, toda a comunidade pode agir rápido quando for necessário.