Lesões esportivas: o que são, como evitar e as novidades do momento

Todo mundo que curte praticar ou acompanhar um esporte já viu alguém sofrer com entorse, fratura ou dor muscular. Lesão esportiva não é só um incômodo; pode tirar você da partida, atrasar treinos e, em casos graves, mudar a carreira de um atleta. Neste texto vamos explicar os tipos mais comuns, mostrar como identificar os sinais e dar dicas práticas para reduzir o risco. Tudo de forma simples, sem termos complicados.

Principais tipos de lesões e seus sintomas

As lesões costumam aparecer em três grupos: musculares, articulares e ósseas. Distensões musculares são as mais frequentes e se manifestam com dor súbita, sensação de “puxão” e, às vezes, perda de força. Entorses afetam ligamentos, geralmente nos tornozelos e joelhos; o sinal clássico é inchaço rápido e dificuldade para apoiar o pé.

Fraturas e fissuras são menos comuns, mas quando acontecem o impacto é forte. O sintoma principal é dor intensa que piora ao tocar a região, além de deformidade visível em alguns casos. Recentemente, a notícia do Jayson Tatum sofrer uma ruptura do tendão de Aquiles mostrou como uma lesão grave pode parar um atleta de elite por meses.

Outros problemas recorrentes são a tendinite – inflamação dos tendões – e a síndrome do compartimento, que causa dor e formigamento nos membros depois de esforço prolongado. Ficar atento a qualquer desconforto que não desaparece em 48 horas pode evitar que ele evolua.

Dicas práticas para prevenir lesões

1. Aqueça bem antes de começar: 5 a 10 minutos de atividade leve (corrida leve, polichinelos) aumentam a circulação e preparam músculos e articulações.

2. Alongue após o treino: alongamentos estáticos ajudam a manter a flexibilidade e reduzem a rigidez muscular.

3. Fortaleça com exercícios de resistência: rotinas que incluem agachamento, prancha e elevações de panturrilha dão sustentação às articulações, diminuindo o risco de entorses.

4. Use o equipamento certo: chuteiras adequadas, joelheiras, protetores de canela ou cinta lombar, quando necessário, garantem suporte extra.

5. Respeite os limites do corpo: dor persistente não é “normal”. Se algo dói, diminua a intensidade ou pare e procure um profissional.

Além disso, manter uma alimentação balanceada rica em proteínas, vitaminas D e C ajuda na reparação muscular. Hidratação constante também facilita a eliminação de toxinas que podem inflamar tecidos.

Se a lesão acontecer, o protocolo R.I.C.E. (Repouso, Ice, Compressão, Elevação) ainda é o primeiro passo recomendado. Em casos de lesões mais sérias, como rupturas de tendão ou fraturas, a avaliação de um fisioterapeuta ou ortopedista é indispensável para definir o tratamento mais adequado, que pode incluir fisioterapia, cirurgia ou uso de órteses.

Fique de olho nas notícias da nossa seção de “lesões esportivas”. Acompanhar casos como o de Tatum, que está em reabilitação, mostra a importância de um plano de retorno gradual. Voltar muito rápido pode gerar recaídas, então siga as orientações da equipe médica.

Em resumo, conhecer os sinais de alerta, adotar uma rotina de preparação e recuperação, e usar o equipamento correto são passos simples que fazem muita diferença. Se você curte esportes e quer curtir por muito tempo, vale a pena investir nessas práticas agora mesmo.