Em 2014, o Brasil foi palco de um dos momentos mais traumáticos da sua história no futebol: a derrota por 7-1 contra a Alemanha nas semifinais da Copa do Mundo. Este resultado chocou não apenas a nação, mas o mundo inteiro, e tornou-se um marco eterno nos anais do esporte. Mas, passados dez anos, como estão os jogadores brasileiros que protagonizaram esse infortúnio?
Alguns dos jogadores daquela fatídica noite ainda continuam suas trajetórias no futebol. Eles enfrentaram altos e baixos, vitórias e derrotas, mas seguiram como grandes nomes no esporte mundial.
Por exemplo, Neymar, que foi desfalque na partida devido a uma lesão, continua sendo um dos maiores astros do futebol internacional. Atualmente, joga pelo Paris Saint-Germain (PSG), onde tem brilhado com atuações memoráveis, apesar de algumas contusões que o afastaram dos gramados esporadicamente. Thiago Silva, outro nome marcante, é um dos líderes do Chelsea, onde assumiu um papel fundamental na zaga da equipe inglesa, ajudando-a a conquistar a Liga dos Campeões da UEFA em 2021.
Mas nem todos seguiram a mesma trajetória de sucesso. Fred, que também fez parte do elenco de 2014, viu sua carreira no futebol internacional minguar. Depois de passagens sem brilho por clubes como o Manchester United, ele retornou ao Brasil para jogar pelo Fluminense, onde tenta recuperar a forma e o prestígio.
Entretanto, alguns jogadores decidiram seguir um caminho diferente. Ao perceber que sua vida como atleta profissional estava chegando ao fim, muitos optaram por permanecer no mundo do futebol, mas em diferentes papéis.
Felipe Scolari, o técnico do Brasil naquela fatídica partida, eventualmente assumiu outros desafios. Passou por clubes da América do Sul e da Europa antes de retornar para o Brasil, onde hoje é técnico do Athletico Paranaense.
Júlio César, o goleiro naquela noite, também seguiu um novo rumo. Ele se aposentou dos gramados e hoje trabalha como dirigente esportivo, utilizando sua vasta experiência para formar e orientar novos talentos no futebol brasileiro.
Outro exemplo é o zagueiro David Luiz, que, após uma extensa carreira na Europa, voltou ao Brasil para jogar pelo Flamengo. Embora ainda atue em campo, ele já demonstrou interesse em seguir uma carreira como treinador quando pendurar as chuteiras.
Por outro lado, há aqueles para quem os últimos dez anos foram de incerteza. Jogadores que não conseguiram manter a relevância ou encontrar novos clubes para continuarem suas carreiras esportivas enfrentam um futuro indefinido.
Dante, que atuava como zagueiro na partida contra a Alemanha, passou por clubes como o Wolfsburg e o Nice, mas hoje está sem clube. Ele tem explorado novas oportunidades fora dos gramados, inclusive em áreas totalmente diferentes como negócios e comentarismo esportivo.
Maicon, lateral direito de 2014, também viu suas oportunidades no futebol internacional diminuírem. Após passagens por clubes da Itália e do Brasil, ele atualmente não está vinculado a nenhuma equipe e tem considerado a aposentadoria.
Assim, ao passarem-se dez anos dessa histórica e dolorosa derrota, o que se observa é um mosaico de diferentes destinos traçados pelos jogadores brasileiros. Alguns continuam em destaque no mundo do futebol, outros migraram para funções de treinador ou gestão, e alguns enfrentam um futuro ainda por definir. Independentemente dos caminhos que seguiram, todos compartilham um ponto em comum: a marca indelével daquele 7-1, um lembrete constante das surpresas e reviravoltas que apenas o futebol pode proporcionar.