A atriz Hunter Schafer, famosa por seu papel na série 'Euphoria' da HBO, expressou sua frustração após receber um novo passaporte dos EUA que indica seu gênero como masculino, apesar de ter solicitado o marcador de gênero feminino em sua aplicação. Essa mudança inesperada segue uma ordem executiva do presidente Donald Trump em janeiro de 2024, que orienta os documentos do governo a refletirem o sexo biológico das pessoas, conforme atribuído ao nascimento.
Em um vídeo no TikTok, Schafer compartilhou sua experiência, explicando que desde a adolescência seu passaporte sempre marcou seu gênero como feminino. Contudo, após o processo recente de renovação, se deparou com a alteração para masculino, um reflexo das novas diretrizes que desfizeram políticas inclusivas do governo anterior de Barack Obama. Tais políticas permitiam a opção de marcadores de gênero não-binários como 'X'.
A ordem atual, portanto, força que os marcadores de gênero sejam binários e alinhados aos registros de nascimento, segundo Schafer. Esse tipo de mudança não é apenas um obstáculo burocrático; ela explica que causa complicações significativas ao viajar, principalmente ao passar por autoridades de fronteira que podem não estar cientes ou ser compreensivas quanto à identidade de gênero dela.
Schafer ressaltou que apesar do que o passaporte indica, sua identidade trans continua inalterada. Entretanto, essas barreiras são emblemáticas de um movimento mais amplo para restringir o reconhecimento de gênero, afetando diretamente a vida de muitas pessoas trans e não-binárias.
A situação de Schafer não é isolada. Um grupo de sete indivíduos entrou com uma ação judicial federal desafiando a ordem de Trump, buscando contestar o que consideram um retrocesso nos direitos adquiridos ao longo dos anos. O caso traz à tona as dificuldades enfrentadas por pessoas como Schafer e muitos outros que devem navegar entre as rígidas e, muitas vezes, desafiadoras regras institucionais impostas pela administração atual.
Victor Campos
5 março, 2025 05:05Isso é mais que burocracia, é violência institucional. Seu gênero não é um campo em um formulário. Eles estão forçando pessoas a se encaixarem em uma caixa que não existe para elas.
Isso vai machucar gente de verdade.
Empresa Artur Nogueira Abertura Alteração e Encerramento de Empresa Artur Nogueira SP
6 março, 2025 00:54Meu Deus, que poesia triste essa história. Hunter é uma luz, e agora o governo quer apagar o sinal dela com um carimbo de papel. É como se o mundo tentasse apagar o nome de alguém só porque não consegue pronunciar direito.
Essa não é política, é feitiçaria do medo.
Dutra Santos
7 março, 2025 14:45Ah, então agora identidade de gênero é um direito constitucional? Onde isso está escrito? O passaporte é documento de identificação, não um manifesto de autoafirmação. Biologia não é opinião, e se você quer mudar isso, vá pro tribunal - não pra TikTok.
Augusto Cunha
9 março, 2025 02:28Respeitosamente, a situação apresentada por Hunter Schafer representa uma falha profunda na proteção dos direitos humanos fundamentais. A identidade de gênero é um aspecto inerente à dignidade humana, e a imposição de categorias rígidas por meio de documentos oficiais contraria princípios internacionais de não discriminação.
É imperativo que as instituições se alinhem com a ciência e a ética contemporâneas.
lucas henrique
10 março, 2025 10:25Então o Trump tá mandando passaporte com 'M' pra quem nasceu com vagina? Que revolução. Amanhã ele vai pedir pra gente usar o nome do pai no cartão de crédito.
Fernanda Cury
11 março, 2025 18:07Eu não consigo entender como alguém pode achar que isso é justo. Se você vê uma pessoa como mulher, por que forçar ela a carregar um documento que diz o contrário? É como obrigar alguém a usar um sapato que aperta só porque o número na caixa não bate com o pé.
Laiza Benjamin
12 março, 2025 07:27Isso é sério. Viajar agora é um risco.
Vício Feminino
12 março, 2025 17:45Hunter tá mostrando força mesmo nesse caos. Ela não tá pedindo favores, só tá pedindo pra ser vista como ela é. E isso já é demais pra alguns. Mas ela não tá sozinha - tem milhares de gente atrás dela, esperando a gente falar alto também.