Você já pensou em como será a sua vida depois que deixar de trabalhar? A maioria das pessoas só começa a se preocupar quando falta pouco tempo. Mas quem se planeja com antecedência tem mais chances de viver bem na aposentadoria.
Primeiro, tem que entender o que o governo oferece. O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) cuida da aposentadoria pública. Existem duas principais modalidades: por tempo de contribuição e por idade. Cada uma tem requisitos diferentes, como tempo mínimo de contribuição e idade mínima. A regra mudou nos últimos anos, então vale a pena conferir a tabela mais recente.
Se você começou a contribuir cedo, pode alcançar a aposentadoria por tempo de contribuição antes de chegar à idade mínima. Para quem entrou no mercado de trabalho mais tarde, a aposentadoria por idade costuma ser a única opção. O cálculo do benefício leva em conta a média dos maiores salários de contribuição e o fator previdenciário, que pode reduzir ou aumentar o valor.
O passo a passo para solicitar a aposentadoria é bem simples: agende o atendimento pelo site ou aplicativo Meu INSS, reúna documentos (RG, CPF, carteira de trabalho, comprovantes de contribuição) e envie tudo online. O prazo de análise costuma ser rápido, mas pode variar de acordo com a demanda.
O benefício do INSS costuma ser menor do que o salário que você tinha antes de parar de trabalhar. Por isso, a previdência privada pode ser um bom complemento. Existem dois tipos principais: PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre). O PGBL permite deduzir as contribuições da base de cálculo do Imposto de Renda, mas só funciona se você faz a declaração completa. O VGBL, por outro lado, não dá esse benefício fiscal, mas é indicado para quem usa a declaração simplificada.
Escolher um plano depende do seu perfil. Se você tem um horizonte longo de investimento (30 anos ou mais), pode optar por fundos de maior risco, que costumam trazer retornos maiores. Se a sua meta é se aposentar em menos tempo, vale escolher opções mais conservadoras, como fundos de renda fixa.
Outra dica: comece a contribuir o quanto antes. Mesmo valores modestos, aplicados todos os meses, crescem com o tempo graças aos juros compostos. Pense na aposentadoria como um hábito de economia, assim como pagar contas ou fazer compras.
Além do dinheiro, pense também em saúde. Muitos planos de previdência oferecem cobertura de assistência médica ou opções de seguro de vida. Avalie se isso faz diferença para a sua família.
Por fim, mantenha tudo organizado. Guarde extratos, comunicados do INSS e documentos dos planos de previdência. Quando chegar a hora, você terá tudo à mão e evitará dor de cabeça.
Planejar a aposentadoria pode parecer complicado, mas dividir o processo em etapas ajuda muito. Primeiro, entenda as regras do INSS; depois, avalie se a previdência privada faz sentido para você; por fim, comece a contribuir regularmente. Essa rotina simples pode transformar seu futuro e lhe dar a tranquilidade que todos desejam ao encerrar a vida profissional.
No dia 16 de setembro de 2025, o Inmetro publicou na Gazeta Oficial a Portaria COGEP nº 16, que assegura pensão a Liane Carmen Pastori Piana, ex‑cônjuge de Milton Romário Passos Miranda, técnico aposentado da autarquia. A decisão segue dispositivo legal de 1990, a Emenda Constitucional 103/2019 e normas internas de gestão de pessoal. O ato foi registrado na edição 176 da publicação oficial, seção 3, página 31.