A depressão não é só "estar triste" por um dia ruim. É um problema de saúde que afeta o jeito como você pensa, sente e até faz as tarefas do dia a dia. Se você sente que tudo ficou mais pesado, pode ser hora de prestar atenção.
Os sintomas variam, mas a maioria das pessoas nota falta de energia, desânimo constante e perda de interesse por coisas que antes curtia. O sono pode mudar: você acorda cansado ou não consegue dormir de jeito nenhum.
Além disso, mudanças no apetite são frequentes – muita gente come mais ou perde o gosto pela comida. A concentração também despenca, e tarefas simples parecem um obstáculo enorme.
Se identificou algum desses sinais, falar com um profissional de saúde mental é o primeiro passo. Psicólogos e psiquiatras conseguem avaliar o caso e indicar a melhor combinação de terapia e, se preciso, medicação.
Mas tratamento não acontece só na consulta. Praticar atividades físicas leves, manter uma rotina de sono e buscar apoio de amigos ou familiares faz diferença enorme. Grupos de apoio, presenciais ou online, também ajudam a sentir que você não está sozinho.Quando procurar ajuda imediatamente? Se os pensamentos de culpa ou de não querer mais viver forem frequentes, busque apoio imediato: ligue para o CVV (188) ou procure o pronto‑socorro mais próximo.
Existem várias abordagens terapêuticas: a terapia cognitivo‑comportamental (TCC) ajuda a mudar padrões de pensamento negativo, enquanto a terapia interpessoal foca nos relacionamentos. O importante é encontrar a que funciona para você.
Medicamentos como antidepressivos podem ser indicados em casos moderados a graves. Eles não curam, mas equilibram a química do cérebro, facilitando o trabalho da terapia.
No dia a dia, pequenas mudanças ajudam: reserve alguns minutos para respirar fundo, escreva um diário de gratidão ou faça algo que lhe dê prazer, mesmo que seja um filme curto ou um passeio curto.
Lembre‑se: depressão é tratável e muitas pessoas conseguem retomar uma vida plena. Não espere que tudo melhore sozinho; buscar ajuda é sinal de força, não de fraqueza.
Selton Mello revelou, em um depoimento emocionante no programa "Altas Horas", como sua dependência de anorexígenos o levou à depressão. O ator, que perdeu peso para papéis marcantes, alertou sobre os riscos desses medicamentos. Com estreia no CCXP24, "O Auto da Compadecida 2" é um feito cultural, mas carrega uma história pessoal de superação.