Em entrevista ao programa, JP Mantovani contou que sua relação com Lia Martins começou como um turbilhão de emoções. Ele descreveu o primeiro encontro como um ponto de interrogação, onde ambos se encontravam presos em um mistério que ainda não tinham nome.
Lia, por sua vez, mencionou que também se sentia perdida – cada mensagem e cada olhar deixavam-na ainda mais curiosa sobre o homem ao outro lado da tela. A química era tanta que eles acabaram falando sobre tudo, desde sonhos de infância até as pequenas frustrações do dia a dia.
Ao serem questionados pelos apresentadores, o casal admitiu que, naquele momento, não havia rótulos. Não havia "namoro" nem "cônjuge", apenas duas pessoas que, ao se encontrarem, queriam mergulhar na descoberta da outra.
A sensação de estar perdido foi, segundo eles, o ponto de partida de um vínculo que exigiu muita entrega. Eu estava perdido nela, ela estava perdida em mim, como ele ressaltou, reforçando que a vulnerabilidade foi a base da conexão.
Mesmo sem definir o futuro, ambos investiram tempo e atenção. Juntos, passaram a partilhar momentos simples – como caminhadas ao pôr‑sol, jantares improvisados e conversas até tarde da noite – que foram construindo confiança pouco a pouco.
Conforme os meses avançaram, a incerteza começou a dar espaço a planos mais concretos. Decidiram morar juntos, comprar um imóvel e, mais tarde, dar as boas‑vindas a filhos que hoje completam a família que tanto sonhavam.
Hoje, ao olhar para nossos filhos, percebo que a 'perda' inicial foi o caminho mais certo para nos encontrarmos de verdade, diz Lia, com um sorriso que reflete tanto nostalgia quanto orgulho.
A trajetória do casal ainda rende conselhos para quem enfrenta fases semelhantes. Abaixo, alguns aprendizados que eles destacaram:
Com a família agora consolidada, JP Mantovani e Lia Martins continuam a demonstrar que amor pode nascer do caos e se firmar na estabilidade. Eles ainda sobrevoam a sensação de estar perdido quando lembram dos primeiros dias, mas reconhecem que essa perda foi, na verdade, o caminho para uma descoberta profunda e permanente.
E você, já se sentiu assim, perdido em alguém, sem saber ao certo para onde a história está indo? A jornada deles pode ser um convite à reflexão sobre como abraçar a incerteza e transformá‑la em algo sólido.