River Plate vence o Boca Juniors no Superclássico com brilho de Mastantuono e Armani jul 14, 2025

Superclássico pega fogo e River vence o Boca no Monumental

Em Buenos Aires, ninguém piscou durante o Superclássico deste domingo. O River Plate transformou seu estádio em caldeirão e saiu com a vitória por 2 a 1 em cima do rival Boca Juniors, pelo Torneio Apertura 2025. A bola rolou com tensão desde o início e ficou claro que ninguém iria arregar. Quem pisca primeiro sente. Quem erra, paga caro.

No primeiro tempo, Franco Mastantuono já avisava: hoje seria daqueles dias em que pequenas brechas definem tudo. Aos 37 minutos, ele encontrou o espaço e mandou para as redes, colocando o River na frente. Mas antes que a torcida pudesse respirar aliviada, um vacilo de Germán Pezzella custou caro. Miguel Ángel Merentiel, jogador que não economiza em raça, aproveitou a entrega da zaga e igualou o placar, mostrando que o Boca não estava morto.

Só que o River tem Sebastián Driussi, um cara de decisão. No fimzinho da primeira etapa, quase nos acréscimos, ele mostrou oportunismo: após um cabeceio defendido por Agustín Marchesín, Driussi apareceu com faro de gol para empurrar o rebote, desempatando e levando a torcida da casa à loucura.

Pressão, defesa e nervos à flor da pele

O segundo tempo foi tensão pura. O Boca Juniors voltou do vestiário disposto a virar o jogo na marra, colando o River na defesa com investidas rápidas. Só que tinha um paredão vestindo a camisa 1: Franco Armani. O goleiro cresceu nos momentos mais quentes, fazendo pelo menos duas defesas que arrancaram suspiros da arquibancada e garantia de que o River continuaria mandando no placar.

Boca até controlou a posse em alguns momentos, rondou a área, ameaçou com Merentiel tentando mais uma vez, mas esbarrou na falta de pontaria e em Armani. Nas arquibancadas, a torcida misturava apreensão e euforia a cada ataque cortado. Do lado do River, os jogadores mostraram disciplina tática, marcando forte, ocupando bem os espaços e impedindo que o Boca transformasse volume em gol. Pezzella, mesmo após ser protagonista do erro, se redimiu ao bloquear dois ataques perigosos, mostrando que no futebol ninguém se isenta da batalha mental.

A vitória não só garante moral ao River Plate como mostra um time que soube sofrer e aproveitar os momentos certos para golpear. O Boca, por sua vez, fica devendo mais eficácia nas finalizações e um ajuste defensivo para não tropeçar nas próprias pernas. Do lado de fora, a cidade de Buenos Aires sente os ecos do clássico mais famoso do futebol argentino: la pasión nunca termina.

Isadora Oliveira

Isadora Oliveira

Sou jornalista especializada em notícias e adoro escrever sobre os acontecimentos diários do Brasil. Sempre busco trazer um olhar crítico e informativo, prezando pela autenticidade e clareza. Meu trabalho é movido pela paixão em informar e pela necessidade de fomentar o debate público.

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