Contexto das tarifas e seu impacto
Em julho de 2023, a Casa Branca aplicou tarifas de 50% sobre a maioria das importações brasileiras, incluindo carne bovina, como retaliação ao que considerava perseguição ao ex‑presidente Jair Bolsonaro. Para consumidores americanos, o preço da carne subiu de forma perceptível, gerando críticas de produtores e cadeias de supermercados.
Empresas como a JBS e sua subsidiária Pilgrim's Pride viram seus custos de exportação aumentarem, o que refletiu em margens menores e ajustes de produção. Analistas do mercado alimentício apontaram que a medida poderia gerar escassez de proteína de qualidade nos EUA, já que a JBS responde por cerca de 20% das carnes processadas consumidas no país.
O encontro entre Batista e Trump e as consequências políticas
Joesley Batista, co‑dono da JBS, garantiu uma reunião privada com o presidente dos Estados Unidos aproximadamente três semanas antes de Trump fazer um discurso na ONU. Conforme apurou a Folha de São Paulo, Batista alertou que tarifas tão altas estavam prejudicando consumidores americanos e ameaçando a cadeia de abastecimento da própria empresa.
O presidente Trump, que havia mantido um discurso crítico ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas semanas anteriores, mudou o tom durante a fala na General Assembly. Ele elogiou Lula, descrevendo a conversa com Batista como um “bom papo” e ressaltou a química que sentiram, embora o encontro tenha durado cerca de 39 segundos.
Especialistas em relações exteriores interpretam o episódio como parte de uma estratégia de pressão econômica que acabou gerando um ajuste diplomático rápido. O comércio Brasil‑Estados Unidos, que movimenta bilhões de dólares ao ano, mostrou sinais de que a política de retaliação pode estar sendo reavaliada.
A JBS ainda não comentou publicamente sobre a reunião, e a Casa Branca não respondeu imediatamente aos pedidos de entrevista. Entretanto, o caso ficou marcado como um exemplo de como grandes empresários podem influenciar discursos de alto nível, especialmente quando interesses comerciais e políticos se cruzam.
Daiana Araújo Martins Danna
29 setembro, 2025 00:11Isso é o que acontece quando empresários têm acesso direto ao poder. A JBS move bilhões, então claro que vão conseguir mudar o discurso de um presidente. O povo paga a conta, mas os donos das empresas saem ganhando.
Ulisses Alves
30 setembro, 2025 18:09E não é que o Joesley conseguiu?!!! Com um papo de 39 segundos, ele desfez toda a política externa do governo americano??? Isso é um escândalo!!! E o Lula, que nem sabia que isso estava acontecendo, aparece como herói???!!!
Vanessa Borges
1 outubro, 2025 22:10O interessante é que isso mostra como o comércio internacional realmente funciona. Não são os discursos que mudam as coisas, são os interesses econômicos. A JBS é um dos maiores empregadores do país e abastece os EUA. Se a carne sobe, o povo americano reclama. E quando o povo reclama, o político ouve.
claudio de souza silva
3 outubro, 2025 00:43Nossa, isso é tipo filme de Hollywood!!! Um empresário brasileiro entra numa sala, fala 39 segundos e muda a política dos EUA??? 😱 E o Trump elogiando o Lula???! O mundo virou de cabeça para baixo!!! 🤯
Josiane Amedon
3 outubro, 2025 04:05É importante entender que a JBS responde por 20% da carne processada nos EUA. Isso não é só um número, é um sistema logístico inteiro que sustenta supermercados, restaurantes e famílias. Tarifas tão altas geram escassez, inflação e desemprego. O ajuste foi pragmático, não político. O que aconteceu foi um reconhecimento de que a política de retaliação não era sustentável, e não um favor pessoal. A diplomacia econômica funciona assim: quando o custo é maior que o benefício, a mudança acontece.
Bruno Taubenfeld
4 outubro, 2025 16:56tipo assim, o cara do jbs foi la e falou "olha, se vc nao mudar isso, o seu povo nao vai ter carne no churrasco" e o trump foi "ahh sim sim, voce tem razao" e dai tudo mudou?? kkkkkkkkkk isso é o brasil mesmo, o empresario resolve tudo
Gabriela Prates
5 outubro, 2025 20:28Será que o encontro realmente foi tão curto? Ou foi a forma que o governo americano encontrou de minimizar a importância de uma reunião que, na prática, mudou a política de um país inteiro? A diplomacia muitas vezes é feita nos bastidores, e os 39 segundos podem ter sido só a ponta do iceberg.
Gerson Júnior
7 outubro, 2025 09:47A relação entre poder econômico e poder político é direta e inevitável. A JBS influenciou porque tem capacidade de gerar impacto real. Não é corrupção, é estrutura.
Leonardo Araújo
7 outubro, 2025 21:08E se esse encontro tiver sido só um truque pra distrair a opinião pública? E se o Trump tiver falado isso só pra desviar do escândalo da Ucrânia? 🤔 A política é um jogo de espelhos...
fernando almeida
9 outubro, 2025 03:17Se a JBS não fosse tão poderosa, ninguém daria bola. Mas como ela move a economia, todo mundo se curva. Isso não é injusto, é realidade. O Brasil precisa de mais empresários assim, que sabem jogar o jogo.
William Primo
10 outubro, 2025 19:57Isso é uma vergonha nacional!!! Um empresário brasileiro indo se curvar aos EUA e ainda por cima elogiando o Trump??? O Lula deveria ter prendido esse cara!!! E o povo brasileiro ainda elogia esse tipo de coisa???!!!
Matheus Soares
10 outubro, 2025 21:15Interessante como o tempo de reunião foi tão curto, mas o impacto foi tão grande. Às vezes, o que importa não é a duração, mas a qualidade da conversa. Talvez os dois tenham entendido exatamente o que o outro queria dizer sem precisar falar muito.
Camila Lima Manoel
12 outubro, 2025 07:24Claro, porque o Brasil só é levado a sério quando um empresário vai pedir favores nos EUA. Enquanto isso, nossos ministros discursam sobre soberania e ninguém escuta. Que lindo, hein?
Natanael Almeida
13 outubro, 2025 17:53Isso é a prova de que o Lula é um fantoche. Ele nem sabia que o Joesley foi lá, mas agora é o herói?!! E o povo brasileiro acredita nisso?!! Esses empresários só pensam em lucro, e vocês caem de boca!!!
Alexandre Alê
13 outubro, 2025 21:09E se isso tudo for parte de um plano maior? E se a JBS tiver sido usada como isca pra desviar a atenção de algo maior? E se o Trump tiver feito isso pra desestabilizar o Lula? 🤫👽
MELINA Lima
14 outubro, 2025 00:46A carne é cara nos EUA porque a JBS é importante. Se a tarifa cai, o preço desce. É simples. O povo não precisa entender política, só precisa comer.
Carlos Eduardo Cordeiro
14 outubro, 2025 01:28Eles não falaram 39 segundos, eles assinaram um acordo secreto. O Trump não é burro. O que vocês acham que acontece com os dados da JBS nos servidores americanos? E se isso for um acordo de espionagem? O Brasil tá sendo vendido em troca de carne.
Giulia Ayumi
14 outubro, 2025 18:25Essa é a realidade do mundo: quem tem dinheiro, tem voz. E a JBS tem. Isso não é vergonha, é estratégia. O Brasil precisa de mais gente assim, que sabe usar o que tem pra proteger o país.
Kauan Santos
15 outubro, 2025 05:45A diplomacia não é feita só por ministros. Às vezes, é feita por empresários que entendem o valor da cadeia produtiva. O encontro não foi um favor, foi um alerta técnico. E o presidente americano ouviu. Isso é eficiência, não corrupção.